Conheci Buenos Aires numa manhã de sol, de céu azul encoberto por uma camada de gases, imagem típica das grandes cidades. Cheguei pelo mar. Pude ver um porto limpo e organizado. Não demorou para aparecerem dezenas de táxis, muitos deles antigos, com motoristas fumadores, obesos, irritados, por vezes simpáticos e engravatados.
Rua Florida de gente e de lojas. Vi uma floricultura. Comprei dois cds de tango na livraria Ateneo. Passamos parte do tempo na Galerias Pacífico (mais tarde descobriríamos que é o segundo shopping mais caro de BA). A surpresa agradável ficou por conta de duas lojas fantásticas chamadas: ModduMorph( www.morph.com.ar ) e Imaginarium(www.imaginarium.info).
O churrasco de Buenos Aires foi decepcionante. Erramos na escolha. No bairro nobre de Puerto Madero, optamos pela churrascaria Tierra de Parrilleros . Uma vista linda de uma moderníssimia ponte branca. Um churrasco insoso, um vinho acima da temperatura (Terrazas Malbec Reserva 2006 - $ 95,00), papas fritas inesquecíveis. Lição do almoço: se o taxista for simpático, ele tem convênio com o dono do restaurante! Confie nas indicações de outros turistas amigos e conhecidos.
Caminhamos por Puerto Madero até o Hotel Faena. Aberto há 04 anos após reforma de uma antiga tulha construída no início do século passado. A diária varia entre US$ 700,00 e US$ 800,00. Uma entrada pequena, simples, deslumbrante por vazos de flores vermelhas e por um carpet alto também vermelho. Após caminharmos debaixo de sol no verão portenho estávamos um pouco acanhados para conhecer tal recinto. Nos sentimos completamente à vontade após sermos recepcionados muito bem por uma moça que nos permitiu conhecer os restaurantes, os banheiros (todos em mármore) e a piscina do Hotel. Coisa fina, que vale a visita, inclusive incitou um retorno a capital argentina para um jantar no seu restaurante Branco (refeições individuais $70 por pessoa, sem vinhos).
La Recoleta: chegamos pouco antes de fecharem o cemitério. Imaginem as pessoas fazendo turismo entre urnas (sim, muitas são vistas dentro das construções envidraçadas)! Fotos na frente de túmulos, que se destacam pela arquitetura e pelo tamanho exuberantes! Ali estão os restos mortais de Evita Péron, em um corredor estreito, sem grande luxo, com ramos de flores recém colocadas. Sepulcro entitulado "Família Duarte".
Ao lado do cemitério enfileiram-se bares e restaurantes que começavam a se preparar para abrirem. Logo na esquina uma sorveteria chamada Fredo. Entre outros sabores, "Dulce de Leche". Ainda não sei se o sorvete é muito bom ou a ocasião favorecia. A questão é que foi o melhor "gelatto" que já provei.
Continuando a caminhada passamos por um centro comercial chamado Village, grandioso, porém sem muitas lojas. Uma grande livraria e salas de cinema. Uma pizzaria chamada Strada (La Strada) fantástica. Peça pela Marguerita. O segundo vinho na terra das uvas Malbec foi um Luigi Bosca Reserva Syrah. Na temperatura ideal muito gostoso ($ 50).
Antes deste jantar conhecemos um shopping de decoração. Abriga a loja do Hard Rock Café e uma loja da Morph ainda maior. Uma surpresa agradável porém cara. No andar superior alguns restaurantes, bares e cafés, com mesas e poltronas ao ar livre dispostas entre vasos com flores e arbustos. Tomamos uma Quilmes neste jardim, quase a única marca de cerveja por lá.
O dia seguinte foi para conhecer o Caminito (La Boca) com suas casas coloridas, quadros, artesanato e tirar fotos feito dançarino de tango. Uns passos adiante e encontramos La Bombonera. Pela quantidade de cocô nas calçadas (inclusive um integrante do nosso grupo teve a sola premiada), as pessoas ao redor do estádio passeiam muito com seus cachorros ou os bichos passeiam por lá independentemente. Um campo pequeno, muito próximo das arquibancadas bastante altas (3 anéis), com cadeiras em metade do estádio. Na entrada um museu moderno e lojas com todo tipo de souvenirs. Contou-nos o taxista que os dois times mais tradicionais de Buenos Aires nasceram juntos e disputaram o estádio que hoje é do Boca Juniores em uma partida. Como o River Plate perdeu teve de se mudar para o Monumental de Nuñez construido para a Copa de 1978. Do Porto até o Caminito foi uma corrida de $30, se fosse negociado antes sairia mais barato.
Partimos para o "barrio" de Córdoba atrás de oportunidades para compras. Lá existem vários "outlets" porém os preços não estavam tão atraentes assim. O Felipe ganhou algumas roupas interessantes da grife Cheek, mais interessante que os preços do Shopping Barigüi.
Para se despedir da capital argentina queríamos um novo sorvete. Desta vez foi na sorveteria Volta, tão boa quanto a Fredo, porém com um atendimento não muito cordial. Nos faltou água!
Foi bom enquanto durou, voltarei para aproveitar esta cidade, agora que já nos apresentamos!
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