Com os livros creio acontecer algo semelhante. Lembro-me do prazer que tive ao ler os livros do Noah Gordon. Tanto que de repente queria ser judeu. Uma vez, ao comentar meu apreço por suas obras, me alertaram " Cuidado com esses livros..." Tenho saudades daquela leitura cercada de empolgação. Por outro lado tento reler algo muito bom à primeira leitura. Mas encaro o vício de ler, independente da qualidade do livro, como sendo muito mais saudável do que outros vícios.
Vinhos simples, romances tendenciosos, pontos de partida para um mundo infinito de sensações e prazeres. Certa vez, em um bar francês, Robert Parker trocou uma Coca-Cola por uma taça de vinho. Que descoberta! Mas há muito marketing. O inglês Hugh Johnson experimenta no escuro.