segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Otto Maria Carpeaux

Assisti à Carlos Heitor Cony falar sobre o romance ao lado de Moacyr Scliar.
Já foi há umas duas semanas.
Conhecia um pouco de cada um.
Porém são dois nomes fortes da literatura e do jornalismo, e mais do que qualquer coisa, um tem 83 e o outro 72 anos.
Se fosse dar um conselho a alguém diria, respeite os mais velhos.
Eis que entre muitas estórias interessantes, Cony comenta o nome de um jornalista amigo, que segundo ele teria sido uma das pessoas mais inteligente com quem conviveu. Uma inspiração. Escutei mas não ouvi. O que percebo por vezes na CBN e já foi comentado outrora por um amigo: " é muito mais claro lê-lo do que ouví-lo". De qualquer forma fiquei curioso para conhecer mais sobre uma pessoa inteligente que o inspirou. Não consegui encontrá-lo.
Eis que vou ler a coluna de domingo passado do Tostão. Curiosamente não comprei o jornal neste final de semana, era aniversário do meu filho e passei a manhã, a tarde e a noite com o pequeno. Antes de me deitar assisti ao "Café Filosófico" e reencontrei o filósofo Luis Felipe Pondé falando sobre o medo.
Pois, Tostão citou Pondé: " O habitat natural da alma é viver entre Deus e o Diabo. Sem esse combate a alma se dissolve em pequenas manias diárias e fica pequena". Pondé começou a escrever às segundas-feira na Folha, no lugar de Nelson Ascher. Falou que gostaria de seguir a linha jornalística de: Nelson Rodrigues, Paulo Francis e Otto Maria Carpeaux.

Carpeaux foi encontrado.

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